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Se descrever é se limitar.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010




De repente comecei a me sentir meio disperço, meio perdido.
Com uma música a tocar, uma lembrança a recordar, já não sei onde caminho, onde piso.
Tudo me parece perdido, me parece sem rumo.
Quase chegando aos 22 e sem saber como serão meus 25.
Hoje em dia, tudo que faço me parece falho, nada parece ser o suficiente.
É estranho pensar como minha vida tomou um caminho totalmente diferente do que imaginei.
Eu sempre pensei que contos de fadas eram reais, porém hoje descubro que finais felizes não existem.
Alias, nada dito em conto de fadas é real, nada.
Quando sonhar com alguma coisa, lembre-se que o mundo se distancia de sonhos.
O mundo sempre te pregará peças, sempre te mostrará o outro lado.
Talvez por querermos que o mundo, ou ao menos nossa vida, seja do jeito que desejamos, acabamos por nos decepcionarmos, afinal, nada é como desejamos, nada é como queremos, nada é da forma que achamos, ou julgamos, ser o certo.
Quem sabe o certo é o errado e errado acabamos sendo nós por querermos ser os certos?
Quem sabe nada do que imaginamos não passe de ilusão, um mundo desconhecido que talvez nunca conheçamos!
Vai saber se tudo isso não passa de um jogo no qual ninguém sairá o vencedor?
Quem sabe não seja um jogo, mas sim uma avaliação, uma forma pra saber se evoluimos ou não?!
Sinceramente não sei, só sei que as vezes me sinto meio perdido, sem rumo, sem caminho.
Me sinto meio fora da população, um zero à esquerda.
Um farol quebrado, que só pisca pra mostrar que ainda está ali.
Uma lua em meio sol raiando, perdida, simplesmente perdida.

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